domingo, 31 de maio de 2009

SEGURANÇA EM SÃO PAULO: INACREDITÁVEL!!!

82 dias de medo em Paraisópolis - Cidades - Estadão.com.br
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090531/not_imp3...
82 dias de medo em Paraisópolis
Moradores denunciam violência da PM l Barracos foram invadidos sem mandados judiciais l Trabalhadores, crianças e idosos relatam sessões de tortura l Comando da PM nega abusos e agressões na favela

Bruno Paes Manso

Tamanho do texto? A A A A

Os números oficiais da Operação Saturação da Polícia Militar em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, são chocantes. De acordo com a Prefeitura, moram 60 mil pessoas no bairro. Durante pouco menos de três meses de operação, entre 4 de fevereiro e 26 de abril, 400 policiais em 100 viaturas e um helicóptero, com 20 cavalos e 4 cachorros, aplicaram 51.994 revistas a moradores do bairro.

A operação teve início depois dos tumultos provocados por algumas dezenas de moradores, em 2 de fevereiro, que deixaram três PMs baleados. Entre os agitadores havia integrantes do tráfico de drogas local. Como resposta, nos dias que se seguiram ao quebra-quebra, parte da tropa deixou rastros de abusos e violência. "Durante a ocupação, tentativas de desestabilização das forças de segurança foram levadas a efeito por parte de pessoas que se sentiam incomodadas com a presença da polícia", defende o capitão Emerson Massera, da Seção de Comunicação Social da PM. Segundo ele, não há provas de abusos e agressões.

Na semana passada, o Estado esteve em Paraisópolis. Ouviu dezenas de histórias chocantes, em diferentes pontos do bairro. Testemunhos semelhantes já foram ouvidos por entidades como Associação dos Juízes pela Democracia, Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo e Associação Paulista dos Defensores Públicos.

De acordo com a polícia, no balanço da operação constaram 93 flagrantes, captura de 61 procurados, 31 armas e 9,9 kg de cocaína apreendidos. Mas o saldo final vai além: sobrou raiva, humilhação, revolta, indignação que ninguém ainda é capaz de dizer o que isso de fato pode significar para a cidade. Seguem os testemunhos de moradores colhidos pelo Estado:

EM DEFESA DOS FILHOS

Auxiliar administrativa em uma empresa de telefonia, Gisele Cristina dos Santos, de 28 anos, teve o barraco invadido seis vezes pela polícia. Em nenhuma delas havia autorização judicial. Na primeira, um domingo de manhã, ela, marido e seis filhos, crianças de 1 a 12 anos, estavam em casa. O marido esticava um novo varal e chamou a atenção dos policiais por causa de uma tatuagem. Perguntaram se ele tinha "passagem". Ele informou que estava sob condicional, mas não devia na Justiça. Os policiais chutaram o portão e invadiram o quintal perguntando por drogas. Em seguida, entraram na casa e rasgaram o sofá. O pai apanhou na frente dos filhos. Em outras duas vezes, policiais entraram quando só havia crianças em casa. Falaram para a mais velha que o pai havia pedido a eles que buscassem o revólver. "Onde está a arma?", perguntavam os policiais. "Meu pai não rouba", a criança respondeu. A casa também foi invadida quando não havia ninguém. Dois baldes de água com latas de leite que ela recebeu do programa da Prefeitura, misturadas com detergente e pó de café, foram espalhados pelo chão e paredes. Gisele teve seu MP5 furtado. Depois das seguidas sessões de abuso, ela fundou o movimento "Paraisópolis Exige Respeito!", com um blog na internet. Perguntada se o nome dela podia aparecer no jornal, Gisele foi categórica: "Coloque em negrito, com letras maiúsculas."

CHAMADA ORAL DA BÍBLIA

Nos cálculos da aposentada Maria Alves da Rocha, de 59 anos, policiais invadiram a casa onde ela mora com a neta de 17 anos e dois filhos por cerca de 15 vezes. Nunca apresentaram mandado. Na primeira invasão, eles entraram com um pontapé na porta. Os vizinhos avisaram ao filho, que é pedreiro e trabalhava na vizinhança, que chegou em instantes e sugeriu para a mãe que deixasse a polícia trabalhar. "Quem não deve não teme", disse. A polícia depois não se cansou de voltar. Bagunçavam o guarda-roupa, xingavam e humilhavam os que estavam em casa. Dona Maria contou aos policiais que era evangélica. Um deles solicitou uma Bíblia para perguntar o que estava escrito em dado versículo do Evangelho de João. "Sou analfabeta, mas entendo a palavra dos pastores e consegui responder", diz Maria. O pé de capim-santo que ela cultivava no quintal para fazer chá foi arrancado pelos policiais, para checarem se não era droga.

É PROIBIDO CHORAR

Quando viu o movimento de policiais na viela em que mora, Antonio, de 13 anos, entrou em casa correndo. Os policiais o seguiram. Na porta do barraco, um anúncio escrito a giz pela mãe oferece: "Fais chapinha." Dentro de casa, Antonio teve a arma apontada para cabeça. "Por que estava correndo? Onde é a boca?", perguntava um deles, enquanto o estapeava. Outro policial revistava a casa. Antônio, que aparenta 10 anos, estava sozinho com o irmão, de 9. Os dois choravam muito. "Cala a boca vacilão. Vamos levar você para um quartinho escuro na Febem", ameaçava o policial. Com os braços cruzados, esfregando os ombros, Antonio explica que ficou ainda mais assustado porque há alguns anos teve um tio assassinado por policiais. Os vizinhos, do lado de fora, viam tudo sem poder intervir porque temiam apanhar.

ESPINGARDA DE BRINQUEDO

Agnaldo Jesus Viana teve o sobrado em que mora, em cima do bar de sua propriedade, invadido quatro vezes. Os policiais cismaram com o jogo eletrônico que ficava na frente do estabelecimento e tinha uma espingarda a laser como acessório. Perguntaram para ele onde estavam as armas e quem fazia o tráfico na favela. Ele respondeu que "não mexia com isso". A arma do videogame foi quebrada pelos policiais. A mulher de Agnaldo, nervosa, para tentar intimidar, disse que as câmeras que ficam dentro do bar estavam gravando os abusos. Eles obrigaram o casal a retirar o material do vídeo e entregar a eles. As visitas se repetiram. Agnaldo conta que a câmera digital e o notebook do vizinho foram roubados.

QUEM APANHA É A MÃE

Solange conta que estava bêbada no dia em que apanhou da polícia. Foi reprimida depois de chegar chorando e pedindo para não baterem no filho, que estava sendo revistado. Eles se irritaram com a cena e pediram a ela que os levasse em casa para ver se não havia drogas. O filho foi junto, sob tapas e socos. Na confusão, ela acabou levando uma cabeçada do filho agredido pelos policiais. Ficou com o olho roxo. "Hoje eu só sinto ódio", diz o filho de Solange.

COMPENSADO DE MADEIRA

O ajudante geral Luiz Claudio Carlos, de 23 anos, estava na viela perto de casa sem documentos quando foi abordado por três policiais. Sem poder provar quem era, foi esculachado. Os policiais pegaram um compensado de madeira, jogaram em cima dele e começaram a pular em cima. Perguntavam sobre drogas e davam tapas no seu rosto. A alguns metros de distância, um menino jogava bolinhas de gude. Uma delas desceu em direção ao local onde ocorria a sessão de tortura. O policial perguntou o que menino queria e começou a estapeá-lo. O garoto apanhou sem dizer nada. Quando foi liberado, disse ao policial: "Muito obrigado." O soldado ficou irritado e voltou a agredir o menino.

RODÍZIO PARA BATER

Sílvio de Moraes Pereira, de 21 anos, quer ser tatuador. Tem piercings, sobrancelhas cortadas e tatuagens. Fez estágio na Galeria do Rock. Andava pela viela às 8 horas da manhã quando foi abordado e obrigado a tirar a roupa e ficar de cueca. Sentou em cima da mão e o acusaram de trabalhar no tráfico. Ele negou a ligação. Os seis homens perguntaram se ele teria coragem de levá-los à sua casa. Pereira topou. Jogaram o jovem em cima da cama e ele apanhou em rodízio: um dava socos na cara, outros nos rins e todos chutaram ao mesmo tempo com coturnos de bico de ferro, quando ele caiu no chão. Com medo de novas represálias, acabou se mudando.

CABEÇA DE MENINO

José Maria Lacerda, de 54 anos, coordenador da União de Defesa dos Moradores, revoltou-se com a prisão de William, que é deficiente mental. "Tem corpo de homem, mas cabeça de menino", explica . Em um sábado de março, policiais viram a porta da casa do jovem aberta e a invadiram, enquanto William dormia. Ele apanhou, tomou um soco na boca e foi levado como traficante e até hoje se encontra preso no CDP de Osasco. Lacerda decidiu brigar em defesa do rapaz, que trabalhava como ajudante de carretos. Pediu ao amigo e advogado Gilberto Tejo Figueiredo, que atua na associação em processos imobiliários de usucapião, para defender William. "As testemunhas sempre são apenas os policiais que efetuam a prisão. Nunca levam os moradores que presenciaram a cena. É uma covardia", diz Figueiredo. Mineiro, há tempos na luta por moradias, Lacerda é daqueles que preferem evitar conversas sobre crime, como se não fosse assunto de pessoa correta. Mas observa que os moradores de Paraisópolis estão sendo estigmatizados e ganharam na cidade a pecha de ladrões. "Para conseguir emprego precisamos evitar dizer o nome do bairro em que moramos", diz.

OUTROS OLHOS PARA O MUNDO

Extrovertida, vaidosa, unhas pintadas de vermelho, a cabeleireira Aurenice Soares dos Santos sempre gostou de policiais. Na última eleição, fez campanha para Gilberto Kassab. "O Kassab é um homem lindo!", diz. Passou a enxergar o mundo com outros olhos em uma manhã de março. Na viela onde mora, quatro casas foram invadidas. O marido estava no andar de cima do sobrado, com a máquina de lavar ligada. Um grupo de 11 policiais chegou ordenando que ela abrisse a casa. Nervosa, disse que não conseguia encontrar a chave. Os policiais quebraram a janelinha da porta, colocaram a cabeça para dentro e tentaram forçar a entrada. Aurenice aguardou calada. Os policiais desistiram quando parte do grupo começou a entrar na casa de baixo. No vizinho, a polícia abriu a janela com um soco, assustando as duas irmãs de 16 e 17 anos que estavam de pijama e acordaram com o barulho. Ela ouviu o choro do outro irmão, de 3 anos, com deficiência nas pernas. Viu o filho da vizinha ser humilhado e obrigado a se sentar em cima de uma poça d?água. Enquanto a operação durou, Aurenice evitou sair de casa. Permanece em depressão e toma diazepam, clonazepan, Tofranil e Diurex.

IZAQUE CIRIACO MARTINS

Izaque Ciriaco Martins, de 26 anos, trabalha como copeiro em uma churrascaria do Morumbi e chega todo dia em casa após a 1 hora da manhã. Cansou de ser revistado nas operações da polícia. Foram pelo menos cinco vezes em que era tratado como bandido por viver em Paraisópolis. Em certas madrugadas, teve de dar longas caminhadas a pé para chegar em casa porque o caminho mais curto estava bloqueado pela polícia.

A POSIÇÃO DA POLÍCIA

O capitão Emerson Massera, da Seção de Comunicação Social da PM diz: "A presença de criminosos na comunidade exigiu uma pronta ação, que culminou na estratégia de ocupação, objetivando criar um clima de segurança às pessoas de bem. E foi o que efetivamente ocorreu! Duas denúncias chegaram a ser feitas formalmente." E completa: "Restou provado que não houve abuso ou agressão."

domingo, 24 de maio de 2009

Do Blog Cidadania: Eduardo Guimarães mata a cobra e mostra o pau.

Denúncia - exclusivo

O passado os condena



Atualizado às 11h26m de 24 de maio de 2009



Vocês devem – ou deveriam – estar pela tampa com a imprensa golpista do eixo São Paulo-Rio com essa história que ela não pára de masturbar sobre o “risco à democracia” que estaria contido na intenção supostamente oculta de Lula de fazer aprovar de alguma maneira no Congresso (via PEC) proposta que lhe permita conseguir um terceiro mandato para si.

Apesar das reiteradas negativas do presidente, a imprensa não se satisfaz. Acha que é pouco ele dizer que não disputará terceiro mandato nenhum. Não diz claramente o que ele deveria fazer, mas explica uma vez e outra e mais outra quão danoso seria para a democracia mudar as regras do jogo com este em andamento, ou seja, permitir que um presidente altere a Constituição para poder disputar um novo mandato.

Essa ojeriza da imprensa a mudança constitucional que permita a um governante disputar mandatos consecutivos nas urnas também se manifestou estrepitosamente durante o processo recentemente ocorrido na Venezuela, no qual o presidente Hugo Chávez conseguiu o direito de disputar novas reeleições.

Atado a esta maldita memória que me tortura, porém, sou tomado de acessos de gastrite cada vez que leio ou escuto os empregadinhos das famílias Marinho, Frias, Civita e Mesquita – bem como seus penduricalhos no resto da mídia – vituperarem contra mudança das regras do jogo com ele em andamento. Sofro o diabo com essa conversa fiada.

Sabem por que? É que me lembro do que essa mesma mídia dizia à época em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mudou a Constituição – inclusive por meio de compra de votos de deputados para votarem com o governo – a fim de poder se candidatar à reeleição.

Jornais como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo, entre outros, defendiam apaixonadamente a possibilidade de FHC recandidatar-se sob a mesma mudança das regras do jogo que agora esses veículos dizem ser “atentado à democracia”. E a justificativa era a vontade popular, que agora esses órgãos de imprensa dizem que não importa e que não mais justifica mudança constitucional.

Em 5 de janeiro de 1996, por exemplo, editorial da Folha intitulado “Reeleição Popular” propugnava nesse sentido. Vejam, abaixo, que “gracinha”.



“O apoio de três em cada quatro brasileiros à possibilidade da reeleição para o próximo presidente e futuros governadores e prefeitos mostra que a população vê com bons olhos a chance de renovar os mandatos que vem a se mostrar bons governantes. (...)

O argumento de que a reeleição ensejaria o uso eleitoral da máquina administrativa pelo mandatário – o candidato parece engajado. Afinal, esquece ingenuamente que a ‘máquina’ pode ser igualmente utilizada – como lamentavelmente ocorre amiúde – em prol do candidato de situação, mesmo que não seja ele o mandatário.

Uma eventual emenda de reeleição, ademais, evidentemente não muda a lei para manter um governante. Ela apenas permite que ele se recandidate. Entre a candidatura e a renovação do mandato estará sempre o democrático e o inquestionável veredicto das urnas.”



Hoje, a mesma Folha de São Paulo não quer nem ouvir falar em projetos de lei sobre a realização de um plebiscito para perguntar ao povo se Lula pode ou não disputar um terceiro mandato, mas quando quem governava era FHC e era ele quem desejava mudar a Constituição para poder disputar um novo mandato, o jornal tinha outra opinião.

Leiam, abaixo, trecho do editorial da Folha de 9 de janeiro de 1997 intitulado, mui adequadamente, como “Casuísmo explícito”. Mas só leiam se tiverem estômago forte.



“Esta Folha há muito considera justo o direito de os governantes, inclusive os atuais, disputarem a reeleição. Mas a abrangência da questão, a total ausência de debates esclarecedores e a clara manipulação do tema, visando benefícios meramente eleitorais, tornam cada vez mais indispensáveis que o assunto venha a ser examinado em fóruns amplos e, em seguida, apreciado em plebiscito nacional”



Já o jornal carioca O Globo não queria perder muito tempo com o assunto. Em editorial de 26 de janeiro de 1997 intitulado “O preço da demora”, pedia que se aprovasse logo a emenda da reeleição de FHC para não atrapalhar seu magnífico projeto de nação, que dois anos depois quebraria de novo o Brasil e o faria peregrinar pelos organismos multilaterais de pires na mão.

Leiam e chorem.

“(...). Para essas mudanças são fundamentais as reformas estruturais em andamento: delas dependem a revisão da ação do Estado, enquanto os mecanismos de mercado se tornam cada vez mais presentes no cotidiano dos brasileiros.

Tudo isso está suspenso, enquanto se debate a emenda da reeleição. Trata-se de uma questão política duplamente importante do ponto de vista econômico. Por um lado, a aprovação do direito de reeleição na prática significa a ampliação do horizonte das reformas; por outro lado, é um problemas que deve ser resolvido com rapidez, para que a classe política, o Executivo e o Congresso voltem a se concentrar na agenda das reformas.”


Como vocês vêem, a mídia só engana os desmemoriados, pois o passado dela a condena. Infelizmente, porém, desmemoriados, ao menos no Brasil, costumam ser maioria. E aqueles que, como eu, têm memória, que se danem.



Ontem e hoje


Vocês leram, no primeiro editorial da Folha reproduzido acima, o que o jornal achava ontem de mudar a constituição para que o presidente de turno possa disputar a reeleição. A Folha apoiava, como todo o resto da mídia. Dizia ser direito da população reeleger um governo do qual estava gostando etc. Agora, o discurso mudou, porque mudou a corrente político-ideológica que governa.

Vale a pena ler, abaixo, editorial recente da Folha, do último dia 22, curiosamente intitulado “casuímo sem fim”, que mostra como o jornal muda de opinião sempre de acordo com a própria conveniência, o que mostra como essa gente não tem um pingo de seriedade, sendo apenas um bando de gangsters, de mercenários pagos para defender interesses de grupos políticos e econômicos.


“(...) Retomam-se as especulações e as iniciativas em torno de uma terceira candidatura consecutiva para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (...) Mas a confirmação dos índices de popularidade de um presidente, que referendos desse tipo tendem a refletir, em nada se confunde com a prática institucional de qualquer democracia digna desse nome.

Trata-se de assegurar um mínimo de alternância no poder, de respeitar as regras básicas do jogo político e de evitar que ele se torne refém da figura providencial de líderes personalistas. (...)

Se há muito a aprimorar no sistema político brasileiro, certamente o calendário sucessório e o dispositivo da reeleição não fazem parte do que interessa discutir. Que se cogite de mudá-los, conforme a conveniência deste ou daquele político, é um sinal de imaturidade que não condiz com o estado já alcançado pelas instituições do país, mais de 20 anos após a Carta democrática.”


Comentário :

Precisamos espalhar este texto. As pessoas precisam saber que, ontem, essa mesma mídia que hoje repudia mudar a Constituição de forma que Lula possa se submeter a escrutínio da vontade popular, defendeu processo idêntico em 1997 porque o beneficiário era FHC, o qual apoiava e apóia.

Ajudem-me a espalhar este post por onde puderem. Imprimam e levem uma cópia com vocês por aí. Quando ouvirem alguém falando que o jornal A ou B está denunciando que Lula quer violar a democracia, blabblablá, etc e tal, tirem o papel do bolso e ponham o burro no seu lugar.